Carpe Diem
As noites frias convidam a ficar em casa, os filmes tornam-se os nossos amigos de Inverno. Estive a rever um filme do Roger Vadim “E Deus criou a Mulher”com a fantástica Brigitte Bardot, uma história de paixões passada em St. Tropez, retive uma passagem do filme onde Juliette a personagem de BB diz, “O futuro foi algo que criaram para estragar o presente” não consegui deixar de ficar a pensar nesta frase, viver o presente é cada vez mais importante o “Carpe diem” do Clube dos Poetas Mortos é o paradigma do futuro e da sua importância relativa, vive hoje o que amanha não sabes se vais viver.
A nostalgia é uma característica dos Portugueses, descuram o presente não pensam no futuro e ficam agarrados a um passado que não tem volta, a poética saudade vai ignorando o presente, até na música, canções como “Oh tempo volta para trás”ou “Saudade” dos Trovante são trovas a enaltecer o passado, somos escravos de memórias.
Em “Deus criou a Mulher” Juliette é feliz vive sem preconceitos o seu presente, contagia-nos com a sua alegria de viver, de facto o futuro foi criado para estragar o presente.
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